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Planejamento no condomínio edilício - um passo para a paz

Enquanto se busca a maneira de conquistar a paz no condomínio, poucas vezes se atenta para o fato de que se houver um planejamento para cada ano de mandato, o síndico torna-se um executivo e suas atividades dificilmente serão criticadas. O motivo é que todas suas ações já estarão pré-aprovadas e, por isso, não poderão ser criticadas.

A ideia de um condomínio com planejamento é ter tudo estabelecido antes de cada ano de mandato e na aprovação anual da Previsão Orçamentária, os projetos também sejam submetidos e, quando aprovados pela assembleia, nenhum morador poderá criticar, já que se trata de uma decisão tomada e que vira lei que o síndico deve cumprir. E se alguém não gosta, que faça seu questionamento para a assembleia, e para ninguém mais.


Planejamento em condominios edilicios

E como se faz um Planejamento no condomínio? O livro “Planejamento do Condomínio Edilício” mostra o passo-a-passo para esta tarefa. Lançado em outubro de 2023, ele lista 10 passos para que o síndico execute em sequência:

Passo 1: Diagnóstico do condomínio

O início utiliza as listas e ideias já existentes para fazer um levantamento inicial. Tem o objetivo de coletar pontos que já são conhecidos e foram registrados de alguma forma

Passo 2: Análise do ambiente

Essa análise é feita usando um método chamado SWOT, utilizado por organizações do mundo inteiro e que serve para relacionar e classificar os pontos fortes e fracos do condomínio e que podem ser influenciados pelo síndico. Também, trata das ameaças e oportunidades que poderão afetar o condomínio.

Passo 3: Prioridades

Um dos problemas mais difíceis de resolver é a questão do que é prioridade. Em todos os condomínios, sempre existirão os que defendem algumas ações necessárias e outros que julgam que não são tão prioritárias. E, se o síndico resolver fazer uma pesquisa para ouvir a opinião dos moradores, poderá ocorrer uma movimentação em defesa de algumas opiniões que, em vez de melhorar o clima entre as pessoas, irá criar mais problemas. O livro explica como entender o que é prioritário sem fazer pesquisas junto com moradores.

Passo 4: Produção de propostas

Uma vez que já se saiba o que é prioritário, serão produzidas propostas na forma de projetos. O conceito por trás desse passo é que os projetos são apresentados para a assembleia, incluindo não apenas as que o síndico produzir, mas também o que os chamados “opositores” a ela irão criar. É nesta etapa que se faz a Previsão Orçamentária, chamada no livro de orçamento de gastos, que é usado para aprovar as cotas mensais.

Passo 5: Aprovação

Quem irá decidir qual projeto será aprovado e receberá recursos para sua execução é a assembleia – e aí mora a vitória inicial deste método ensinado no livro: uma vez aprovado o projeto, ele deixa de ser um projeto do síndico e passa a ser o projeto aprovado em assembleia que o síndico terá que realizar – independente de ser o autor ou não. E, com isso, as críticas seriam não mais contra ele, mas contra o conjunto de todos os moradores (e quem critica, terá que aceitar).

Passo 6: acompanhamento

O método sugere que cada projeto deva ter um responsável eleito pela assembleia. Afinal, por que todos os projetos devem ser executados pelo síndico? Além disso, o papel do síndico é quem acompanha a execução e busca pelo melhor desempenho.

Passo 7: Planejar a prestação de contas

É obrigatório apresentar a Prestação de Contas do condomínio, mas nem sempre a realização de obras e outros projetos é feita de maneira adequada. A apresentação e explicação do andamento dos projetos deve ser planejada para que ao longo do ano se colete as informações e estejam fáceis de entender e, principalmente, completas, evitando transtornos durante a assembleia.

Passo 8: Planejar a execução

É a parte mais interessante do planejamento condominial. Cada projeto merece uma atenção sobre como será executado. E isso requer planejamento. Não se trata apenas de colocar datas, mas de prever as etapas e como será sua execução.

Passo 9: Finalizar

O trabalho final é definir como serão alguns detalhes que são importantíssimos, como por exemplo a definição sobre quantos orçamentos serão necessários para alguma compra – definindo-se, por exemplo, que até um determinado valor fica dispensada a tomada de vários preços. O capítulo se estende por vários outros aspectos

Resumindo

O livro foi originalmente desenvolvido para aplicação em cursos de Administração, não tem o caráter jurídico como sua forma de apresentação dominante. Não deixa de indicar quais os artigos das Leis que se aplicam em cada caso, quando necessário, mas dá maior ênfase na administração do condomínio.

É escrito em linguagem acessível e neste site (na área de recursos) é possível encontrar planilhas usadas e que completam o conteúdo do livro.

Sinopse

A finalidade desta obra é apresentar técnicas de planejamento para condomínios edilícios em uma abordagem da realidade brasileira. Na primeira parte proposto um conteúdo inicial que dá suporte aos conceitos e fundamentos a serem utilizados e na segunda parte é apresentado um roteiro para a criação de um Plano de Ação para o condomínio, incluindo as etapas para sua aprovação na assembleia.

São aplicadas técnicas de tomada de decisão adequadas para a priorização de projetos no condomínio, além da produção do orçamento de gastos anuais.

Destina-se a Administradores e pessoas envolvidas diretamente na gestão de condomínios.

Onde adquirir

O livro está disponível diretamente na gráfica neste link (clique aqui). A entrega demora cerca de 10 dias.


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AUDITOR ADMINISTRATIVO DE CONDOMÍNIO

Relatório de Auditoria Administrativa para prestação de contas anual, preventiva ou retroativa.

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