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Foto do escritorLuiz Antonio Titton

Auditoria do condomínio deve usar as funções da Administração como estrutura de análise

Um auditor de condomínios deve analisar a gestão de condomínios para produzir um relatório de auditoria usando as funções da administração como aspectos a serem avaliados na gestão do síndico. Por este motivo, não há como esta auditoria do condomínio ser feita por qualquer profissional que não seja um Administrador. E, que seja um Administrador registrado no Conselho Federal de Administração. O auditor que não é um Administrador não tem a competência legal para fazer este trabalho e nem a formação adequada para realmente avaliar algo que não tem relação com sua profissão. Veja quais são os aspectos da auditoria avaliados por um Administrador:

  1. Planejamento: O auditor avalia o processo de planejamento do síndico, verificando se ele estabelece metas e objetivos claros para o condomínio, se elabora um plano de ação para alcançar esses objetivos e se monitora regularmente o progresso.

  2. Organização: Nessa etapa, o auditor verifica como o síndico organiza a estrutura administrativa do condomínio, incluindo a distribuição de tarefas e responsabilidades entre a equipe, a comunicação interna e a utilização de recursos.

  3. Direção: O auditor avalia a forma como o síndico lidera o condomínio, verificando se ele toma decisões de forma transparente e ética, se delega adequadamente as responsabilidades, e se promove a participação e engajamento dos condôminos.

  4. Controle: Nessa etapa, o auditor verifica os controles internos implementados pelo síndico para garantir a eficiência e segurança na gestão do condomínio. Isso inclui a análise dos procedimentos de controle financeiro, a fiscalização de prestadores de serviços e o cumprimento das normas e regulamentos internos.

  5. Avaliação: O auditor avalia os resultados alcançados pela gestão do síndico, verificando se os objetivos foram atingidos, se houve melhorias nos processos e se os recursos foram utilizados de forma adequada. Nosso ponto de vista é que o objetivo de um condomínio deve ser o melhor serviço prestado com o menor custo e a valorização do imóvel.

Com base na análise das funções da administração, o auditor elabora um relatório de auditoria que apresenta os resultados da sua avaliação, apontando os pontos fortes e fracos da gestão do síndico, bem como recomendações para aprimorar a administração do condomínio. Esse relatório é uma ferramenta valiosa para auxiliar o síndico e os condôminos na tomada de decisões e na busca por uma gestão mais eficiente e transparente.


auditoria do condomínio

Planejamento no condomínio

O síndico pode muito, mas não pode tudo. O planejamento do condomínio é uma atividade que envolve a participação da assembleia e o síndico desempenha um papel importante na sua implantação. Abaixo estão os passos para implantar um planejamento no condomínio:

  1. Diagnóstico: O síndico deve realizar um diagnóstico detalhado da situação atual do condomínio, identificando pontos fortes e fracos, necessidades e demandas dos condôminos.

  2. Definição de Metas e Objetivos: Com base no diagnóstico, o síndico e a administração devem estabelecer metas e objetivos claros para o condomínio. Essas metas podem incluir melhorias na infraestrutura, aumento da segurança, redução de custos, entre outros.

  3. Elaboração do Plano de Ação: Com as metas definidas, o síndico deve elaborar um plano de ação detalhado para alcançá-las. Esse plano deve incluir as ações específicas que serão realizadas, os responsáveis por cada ação, o prazo para sua execução e os recursos necessários.

  4. Apresentação à Assembleia: O plano de ação deve ser apresentado à assembleia de condôminos para aprovação. O síndico deve explicar os objetivos do planejamento, as metas a serem alcançadas e as ações propostas para isso. É importante envolver os condôminos na discussão e coletar sugestões e opiniões.

  5. Aprovação e Implementação: Após a aprovação pela assembleia, o plano de ação pode ser implementado. O síndico e a administração devem se certificar de que todas as ações estão sendo realizadas conforme o planejado e monitorar regularmente o progresso.

  6. Acompanhamento e Avaliação: O síndico deve acompanhar de perto a execução do planejamento, monitorando o progresso das ações e avaliando os resultados alcançados. É importante fazer ajustes e correções de curso, se necessário, para garantir o sucesso do planejamento.

  7. Transparência e Prestação de Contas: Durante todo o processo de implantação do planejamento, o síndico deve ser transparente com os condôminos, prestando contas regularmente sobre o andamento das ações e os resultados obtidos.

É fundamental lembrar que algumas ações que envolvem custos adicionais ou modificações estruturais podem precisar de aprovação específica da assembleia, conforme determinado pela legislação e pela convenção do condomínio. O síndico deve agir de acordo com as normas estabelecidas e buscar sempre o diálogo e o consenso com os condôminos para o sucesso da implantação do planejamento.

Condomínio organizado

Para organizar efetivamente o condomínio, o síndico deve seguir alguns passos importantes. Primeiramente, é essencial analisar a estrutura administrativa atual e identificar quais melhorias podem ser feitas. Isso inclui avaliar a equipe de funcionários, suas funções e responsabilidades, bem como a comunicação interna entre eles e com os condôminos.

O síndico deve garantir que as tarefas sejam bem distribuídas entre os funcionários, levando em consideração suas habilidades e competências individuais. Uma equipe bem organizada é fundamental para garantir a eficiência e a qualidade dos serviços prestados pelo condomínio.

Além disso, o síndico deve promover uma comunicação clara e eficaz dentro do condomínio. Isso pode ser feito por meio de reuniões periódicas com a equipe, onde as metas e objetivos são alinhados e os resultados são acompanhados. Também é importante manter os condôminos informados sobre as decisões e atividades do condomínio, seja por meio de comunicados, murais ou redes sociais.

Outro aspecto importante da organização é a utilização de recursos. O síndico deve gerenciar de forma responsável os recursos financeiros e materiais do condomínio, garantindo que sejam utilizados de maneira adequada e eficiente. Isso inclui o controle de despesas, a busca por fornecedores confiáveis e a realização de cotações para obter o melhor custo-benefício.

Além disso, o síndico também deve estar atento à manutenção do condomínio, garantindo que as instalações e equipamentos estejam em boas condições de funcionamento. Um plano de manutenção preventiva é fundamental para evitar gastos excessivos com reparos emergenciais e garantir a segurança e o conforto dos moradores.

Em resumo, para organizar o condomínio de forma eficiente, o síndico deve analisar a estrutura administrativa, distribuir tarefas e responsabilidades de forma adequada, promover uma comunicação clara e eficaz, gerenciar de forma responsável os recursos e garantir a manutenção adequada das instalações. Com uma gestão organizada e eficiente, o condomínio pode oferecer um ambiente agradável e seguro para os moradores.

Dirigir condomínio é complexo

Para registrar que executa a direção do condomínio de forma correta, o síndico deve adotar algumas práticas importantes. Em primeiro lugar, é fundamental que o síndico mantenha um registro detalhado das decisões tomadas durante sua gestão. Isso pode ser feito por meio de atas de assembleias, reuniões com a equipe e comunicações com os condôminos, além de manutenção de atas de reuniões com o Conselho. Note que o Conselho é o principal órgão no condomínio durante o processo de direção executado pelo síndico. Esses registros devem conter informações como data, local, assuntos discutidos e decisões tomadas, garantindo a transparência e a prestação de contas.

Além disso, o síndico deve manter um canal aberto de comunicação com os condôminos, para que possam expressar suas opiniões, sugestões e preocupações. Isso pode ser feito por meio de reuniões periódicas, murais de comunicados, e-mails ou grupos em redes sociais. Essa participação e engajamento dos condôminos são fundamentais para uma gestão democrática e eficiente.

Outra forma de registrar a execução da direção é por meio da delegação adequada de responsabilidades. O síndico deve identificar as competências e habilidades de sua equipe de funcionários e delegar as tarefas de acordo com essas características. Isso garante que cada membro da equipe esteja realizando suas atividades de forma eficiente e contribuindo para o bom funcionamento do condomínio.

O síndico também deve se certificar de que as decisões tomadas estejam de acordo com a legislação vigente e com a convenção e regimento interno do condomínio. Dessa forma, ele garante que suas ações sejam legalmente respaldadas e evita problemas futuros.

Por fim, o síndico deve manter uma postura ética e transparente em suas ações e decisões. Isso significa agir com honestidade e integridade em todas as situações, e fornecer informações claras e precisas aos condôminos sobre a gestão do condomínio.

Em resumo, para registrar que executa a direção do condomínio de forma correta, o síndico deve manter registros detalhados das decisões tomadas, promover a participação e engajamento dos condôminos, delegar adequadamente as responsabilidades, agir dentro da legalidade e com ética, e manter uma comunicação aberta e transparente com todos os envolvidos na gestão do condomínio. Essas práticas garantem uma gestão eficiente, democrática e responsável.

Condomínio controlado

Na pasta de Prestação de Contas, não deve constar apenas as contas pagas e as cotas recebidas. Esse documento deve incluir todas as dimensões do controle que o síndico deve mostrar para a Assembleia.

Controles financeiros

Essa é a lista de alguns controles financeiros que o síndico deve manter para garantir a eficiência e segurança na gestão do condomínio:

  1. Elaboração e cumprimento de um orçamento anual: O síndico deve criar um orçamento detalhado para o condomínio, contemplando todas as despesas previstas para o ano. O controle consiste em garantir que os gastos estejam alinhados com o orçamento aprovado em assembleia. Este orçamento deve ser aprovado em assembleia e é a partir dele que se estabelece a cota mensal dos condôminos.

  2. Conciliação bancária: É importante que o síndico realize a conciliação bancária regularmente, comparando os saldos das contas bancárias do condomínio com os lançamentos realizados. O saldo bancário deve estar coerente com o saldo dos controles financeiros (normalmente executados por uma empresa terceirizada de apoio administrativo).

  3. Controle de receitas e despesas: Manter um registro preciso de todas as receitas (como taxas condominiais, aluguéis de áreas comuns, entre outros) e despesas do condomínio é essencial para uma gestão financeira adequada. Este controle deve demonstrar que o síndico cumpre o orçamento aprovado em assembleia no ano anterior.

  4. Controle de inadimplência: O síndico deve acompanhar de perto os pagamentos das taxas condominiais e adotar medidas para lidar com inadimplências, como o envio de notificações e ações de cobrança.

  5. Controle de contratos com prestadores de serviços: O síndico deve manter registros atualizados de todos os contratos firmados com empresas prestadoras de serviços, verificando a regularidade dos pagamentos e a qualidade dos serviços prestados.

  6. Controle de despesas variáveis: É importante controlar as despesas variáveis, como consumo de água, energia elétrica e gás, buscando formas de redução de gastos e aumento da eficiência.

  7. Controle de estoque de materiais e suprimentos: Caso o condomínio tenha um estoque de materiais e suprimentos, o síndico deve manter um controle rigoroso para evitar desperdícios e garantir o abastecimento adequado.

  8. Arquivamento de documentos financeiros: O síndico deve manter todos os documentos relacionados às finanças do condomínio devidamente arquivados e organizados, facilitando a consulta e prestação de contas.

  9. Prestação de contas em assembleias: O síndico deve apresentar regularmente relatórios financeiros em assembleias, explicando detalhadamente os gastos e receitas do condomínio.

  10. Auditoria financeira: Uma auditoria financeira periódica pode ser uma medida adicional para garantir a integridade das finanças do condomínio e identificar possíveis irregularidades.

  11. Baixas de cotas: Controle e acompanhamento das baixas de cotas justificadas por recebimento dos valores para evitar que por erro (doloso ou não) alguma cota tenha sido baixada por engano sem que o valor tenha sido creditado na conta do condomínio.

Esses são alguns dos controles financeiros que o síndico deve manter para assegurar a eficiência e transparência na gestão financeira do condomínio. Cada condomínio pode ter particularidades em sua administração, mas a adoção desses controles é essencial para uma gestão responsável e segura.

Controles não financeiros

Entretanto, na auditoria de condomínios feita por um Administrador, outros controles são avaliados que v sam garantir a eficiência e segurança na gestão do condomínio:

  1. Controle de acesso: O síndico deve implementar e monitorar sistemas de controle de acesso às áreas comuns do condomínio, como portões, garagens, elevadores, entre outros. Isso ajuda a garantir a segurança dos moradores e evitar a entrada de pessoas não autorizadas.

  2. Controle de segurança: Além do controle de acesso, o síndico deve garantir a manutenção e funcionamento adequado de sistemas de segurança, como câmeras de vigilância, alarmes e cercas elétricas, quando aplicáveis.

  3. Controle de uso de áreas comuns: É importante que o síndico estabeleça regras claras sobre o uso das áreas comuns do condomínio, como salão de festas, piscina, churrasqueiras, entre outros. O controle adequado evita conflitos entre os moradores e garante a utilização adequada desses espaços.

  4. Controle de manutenção predial: O síndico deve garantir que a manutenção predial seja realizada de forma regular e preventiva, a fim de evitar problemas estruturais e garantir a segurança dos moradores.

  5. Controle de inadimplência: Além do controle financeiro, o síndico deve acompanhar de perto a inadimplência dos condôminos, adotando medidas para lidar com os atrasos no pagamento das taxas condominiais.

  6. Controle de convivência: O síndico deve mediar conflitos entre os moradores e garantir que a convivência no condomínio seja pacífica e harmoniosa. Para isso, é importante estabelecer regras de convivência e promover a conscientização sobre a importância do respeito mútuo.

  7. Controle de prestadores de serviço: O síndico deve fiscalizar o trabalho de prestadores de serviço contratados pelo condomínio, como empresas de limpeza, jardinagem, segurança, entre outros, para garantir a qualidade e eficiência dos serviços.

  8. Controle de obras e reformas: O síndico deve acompanhar de perto obras e reformas realizadas nas unidades condominiais, garantindo que sejam feitas de acordo com as normas e regulamentos internos, e que não prejudiquem a estrutura do prédio.

  9. Controle de cumprimento das normas internas: O síndico deve garantir que as normas e regulamentos internos do condomínio sejam cumpridos por todos os moradores e visitantes, assegurando a ordem e a segurança do local.

  10. Controle de assembleias: O síndico deve garantir a realização de assembleias de forma regular, e cumprir com as decisões e deliberações aprovadas pelos condôminos.

Esses são alguns dos controles não financeiros que o síndico deve manter para assegurar a eficiência e segurança na gestão do condomínio. A implementação adequada desses controles contribui para uma administração transparente e organizada, promovendo a qualidade de vida e a satisfação dos moradores.

É nesta função da Administração que o auditor administrativo de condomínio irá identificar se houve algum tipo de desvio financeiro ou de finalidade dos recursos do condomínio.

Avaliação: a auditoria do condomínio

A avaliação da gestão do condomínio durante a Prestação de Contas da Gerência deve ser conduzida por um administrador, pois ele possui a capacitação e competência profissional para realizar uma análise completa e abrangente das quatro funções da Administração (Planejamento, Organização, Direção e Controle) na gestão condominial. O administrador, com sua formação específica e conhecimentos técnicos, irá além do que outros profissionais podem oferecer nesse contexto. Ele será capaz de avaliar detalhadamente o planejamento realizado pelo síndico, analisando se as metas e objetivos foram estabelecidos de forma adequada, e se houve um plano de ação bem estruturado para alcançá-los. Além disso, o administrador irá verificar a organização da estrutura administrativa do condomínio, avaliando a distribuição de tarefas e responsabilidades entre a equipe, bem como a eficiência da comunicação interna e a utilização adequada dos recursos disponíveis. No aspecto da direção, o administrador irá verificar como o síndico liderou o condomínio, se tomou decisões acertadas e se soube delegar responsabilidades de forma eficiente. Ele irá analisar a participação e o engajamento dos condôminos nas decisões e processos, garantindo uma gestão participativa e democrática. Por fim, no controle, o administrador irá examinar os procedimentos de controle financeiro adotados pelo síndico, a fiscalização de prestadores de serviços e o cumprimento das normas e regulamentos internos. Ele verificará se os controles internos implementados foram eficientes para garantir a eficiência e segurança na gestão do condomínio. Em resumo, a presença de um administrador na avaliação da gestão do condomínio durante a Prestação de Contas da Gerência é essencial para uma análise completa e criteriosa, considerando todas as funções da Administração e garantindo uma administração transparente, eficiente e de qualidade.


Confira aqui se o seu auditor de condomínio é um profissional registrado para produzir este documento, se for no Estado de São Paulo: Conselho Federal de Administração.


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AUDITOR ADMINISTRATIVO DE CONDOMÍNIO

Relatório de Auditoria Administrativa para prestação de contas anual, preventiva ou retroativa.

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